Skinner preocupou-se muito com a
educação, dedicando a aprendizagem e a linguagem vários de seus estudos.
Visando colaborar com a dinâmica da
sala de aula, onde os docentes necessitavam atender a vários estudantes
simultaneamente, desenvolveu uma máquina de ensinar (teaching machine). A
teaching machine propunha problemas matemáticos onde o estudante tinha que solucionar
um problema, e, após responder corretamente, passava para o próximo, proporcionando
um ensino individualizado e um avanço gradual. Com a limitação de ensinar novos
comportamentos, a máquina aperfeiçoava as habilidades já aprendidas. O papel do professor seria o de monitorar o processo e o aprendizado do discente.
- Reforço imediato da resposta correta;
- Cada criança progride no seu próprio ritmo;
- Material cuidadosamente planejamento, no qual cada problema dependerá da resposta ao anterior.
Nesse vídeo, Skinner fala um pouco da máquina de ensinar:
https://www.youtube.com/watch?v=vmRmBgKQq20
Fonte da figura: http://www.ufrgs.br/psicoeduc/imagens/maquina-de-ensinar/figura1.jpg
Na imagem acima, uma das primeiras máquinas de ensinar aritmética. O material didático, uma
equação a ser completada, por exemplo, aparece na abertura quadrada da parte
superior, impressa em uma fita de papel. Na fita, estão perfurados orifícios
correspondentes ao que falta na equação. O menino, movendo cursores, faz com
que apareçam nos orifícios os números desejados. Uma vez que os cursores tenham
sido manejados corretamente, a equação (ou outra equação) ficou completa.
Então, o menino gira um botão na frente da máquina. A máquina “lê” a resposta,
e se estiver certa, o botão gira livremente e uma nova questão aparece sob a
abertura. Se o ajuste dos cursores não tiver sido feito de modo a completar
corretamente a equação, o botão não gira e o aluno precisa corrigir a posição
dos cursores. Pode-se colocar também um contador para marcar respostas erradas.
(Esta máquina foi demonstrada na Universidade de Pittsburgh, em março de 1954).
Referências bibliográficas:
SOUZA, Rodrigo Dal Bem de; GARCIA, Marcos Roberto. Análise
do capítulo a Escola do Futuro de B. F. Skinner. Disponível em: http://Www.Unifil.Br/Portal/Arquivos/Publicacoes/Paginas/2012/8/494_805_Publipg.Pdf.
Acesso em 26/02/2015.
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