quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

A máquina de ensinar de Skinner



Skinner preocupou-se muito com a educação, dedicando a aprendizagem e a linguagem vários de seus estudos. 


Visando colaborar com a dinâmica da sala de aula, onde os docentes necessitavam atender a vários estudantes simultaneamente, desenvolveu uma máquina de ensinar (teaching machine). A teaching machine propunha problemas matemáticos onde o estudante tinha que solucionar um problema, e, após responder corretamente, passava para o próximo, proporcionando um ensino individualizado e um avanço gradual. Com a limitação de ensinar novos comportamentos, a máquina aperfeiçoava as habilidades já aprendidas. O papel do professor seria o de monitorar o processo e o aprendizado do discente.


Apresentamos algumas características da máquina de ensinar de Skinner:

  • Reforço imediato da resposta correta;
  • Cada criança progride no seu próprio ritmo;
  • Material cuidadosamente planejamento, no qual cada problema dependerá da resposta ao anterior.

Nesse vídeo, Skinner fala um pouco da máquina de ensinar:

https://www.youtube.com/watch?v=vmRmBgKQq20



 
Na imagem acima, uma das primeiras máquinas de ensinar aritmética. O material didático, uma equação a ser completada, por exemplo, aparece na abertura quadrada da parte superior, impressa em uma fita de papel. Na fita, estão perfurados orifícios correspondentes ao que falta na equação. O menino, movendo cursores, faz com que apareçam nos orifícios os números desejados. Uma vez que os cursores tenham sido manejados corretamente, a equação (ou outra equação) ficou completa. Então, o menino gira um botão na frente da máquina. A máquina “lê” a resposta, e se estiver certa, o botão gira livremente e uma nova questão aparece sob a abertura. Se o ajuste dos cursores não tiver sido feito de modo a completar corretamente a equação, o botão não gira e o aluno precisa corrigir a posição dos cursores. Pode-se colocar também um contador para marcar respostas erradas. (Esta máquina foi demonstrada na Universidade de Pittsburgh, em março de 1954).
 
 
 
Referências bibliográficas:


SOUZA, Rodrigo Dal Bem de; GARCIA, Marcos Roberto. Análise do capítulo a Escola do Futuro de B. F. Skinner. Disponível em: http://Www.Unifil.Br/Portal/Arquivos/Publicacoes/Paginas/2012/8/494_805_Publipg.Pdf. Acesso em 26/02/2015.






 

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