quarta-feira, 11 de março de 2015

Câmara Operante

Em suas investigações, Burrhus Frederic Skinner trabalhou com o método experimental, realizando vários estudos com animais, os quais nos ajudam a entender seus conceitos e proposições. Falaremos neste post um pouco sobre um dos mais famosos experimentos realizados por este teórico: a Câmara Operante ou Caixa de Skinner.


Como podemos observar na reprodução acima, a Caixa de Skinner era pequena o suficiente para abrigar o animal a ser testado, continha um vidro transparente na frente, uma barra/alavanca do lado esquerdo, um local para o fornecimento de comida, uma luz e um alto-falante que poderiam ser acionados, sem falar na grade do chão que também poderia emitir pequenos choques elétricos ao comando do experimentador.

Com esse experimento, Skinner descobriu que poderia “modelar” o comportamento do animal, ou seja, se seu objetivo final era que o rato pressionasse a barra lateral, ele poderia liberar comida quando o rato, primeiro, olhasse pra barra, depois, quando se aproximasse da barra, quando a tocasse, e, finalmente, quando ele pressionasse a barra. Quanto mais obtinha a comida (reforço), mais o rato aprendia como obtê-la usando a alavanca.

Resumindo, o experimento funciona de acordo com o seguinte esquema: 


Vejam no vídeo a seguir uma reprodução deste experimento:

Mesmo considerando a ação do indivíduo como fundamental na determinação do comportamento, esta ação, segundo Skinner, é controlada pelo ambiente externo. Segundo Nunes e Silveira (2008, p. 28) um “exemplo similar pode ser dado em relação ao ser humano, quando aperta um botão de um aparelho para obter água. Sempre que tiver sede, havendo no ambiente tal aparelho, sua ação será apertar o botão e saciar a sede. Cada vez que isso acontece o indivíduo é reforçado”.

Referências:

NUNES, A. I. L.; SILVEIRA, R. N. Teorias Psicológicas e Aprendizagem. Realce: Fortaleza, 2008.

VASCONCELOS, L. Psicologia e Comportamento Animal. Disponível em: http://www.comportamento.net/artigos/nossos/psi-comportamento-animal/ Acesso em: 11 de mar. 2015.

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